Gil Leros (Gilmartim M. S., de 1985, Tucuruí – Pará, Brasil) sempre teve o desenho e a pintura como suas principais ferramentas de comunicação.

Quando criança, devido às dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento escolar (dislexia – desvio de atenção), viu no papel e lápis para desenho uma válvula de escape, criando um jeito pessoal de lidar com as situações de comunicação.

Com a mudança pra o interior do Maranhão (cidade de Tuntum – MA) e logo após para São Luís – MA, no fim dos anos 90, Gil Leros teve contato com a cultura Hip Hop local, transferindo o gosto de riscar papeis por riscar muros da cidade, dando assim início ao aprimoramento das suas técnicas de pintura e comunicação visual, através de atividades voltadas à arte de rua, tendo-a como seu espaço de desenvolvimento.

Com o passar do tempo, montou seu estúdio (Blue House) e estudou Arquitetura e Urbanismo, o que agregou uma nova visão de Urbanismo e o reconhecimento de seus trabalhos com intervenções urbanas e o uso da arte na valorização dos volumes arquitetônicos.

No decorrer do tempo, Gil Leros nunca deixou o hábito de espalhar seus graffitis pelas ruas, porém estendeu suas habilidades artísticas a outras áreas, sempre envolvendo sua identidade plástica à outras vertentes como arquitetura, música, fotografia e movimentos culturais de sua cidade, já que acredita que a evolução da arte contemporânea está na possibilidade de agregar valores artísticos e pessoais às manifestações de outros artistas, criando uma pluralidade no que diz respeito à produção e manifestação artística cultural, possibilitando evoluções pessoais e coletivas.

Gil Leros se deixou levar por um mundo pictórico e hoje coleciona um numero considerável de experiências e atividades relacionadas à técnica e produção artística, o que o leva a ser um personagem singular no que diz respeito a estética e envolvimento com as mais diversas manifestações artísticas de sua cidade, carrega consigo um imagético com identidade inconfundível e repleta de possibilidades, atrelado ao seu eu e as manifestações estéticas culturais de seu torrão (Maranhão).

Para melhor entender o trabalho do artista é necessário acompanhar seu trabalho e mergulhar nesse imaginário e seus elementos, participando e se deixando levar pelas experiências sensoriais que suas pinturas podem promover.

Histórico de Produções Criativas



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